Por Sandra Maura, CEO da TOPMIND
Criar uma empresa totalmente inovadora, rodeada por tecnologias que se encarregam de tarefas repetitivas não é fácil. A missão ganha ainda mais complexidade quando se trata de incentivar e adaptar os colaboradores à cultura da inovação. Nesse cenário, executivos da área de TI (CIO – Chief Information Officer) são agentes de mudança nas organizações. Esses líderes precisam garantir que a tecnologia seja parte valiosa da experiência dos funcionários e da estratégia dos negócios.
Diante das recorrentes transformações digitais no mercado, CIOs estão encarregados de acelerar a adoção de novas tecnologias, orientar colaboradores a se envolverem rapidamente com novos sistemas e estabelecer indicadores de performance ao incorporar uma cultura que estimula a destreza digital, recomenda o Gartner. Além disso, precisam tomar decisões com assertividade e rapidez.
A Transformação Digital é responsável por mudanças decisivas e impõe aos executivos das organizações o desafio de saber como aproveitar as oportunidades da automação e usar o potencial humano para inovar. As empresas que conseguem aproveitar o potencial que o digital oferece têm obtido resultados exponenciais, analisa Martha Gabriel, professora da PUC-SP. Frente à era de digitalização, resta aos profissionais aprimorarem suas competências criativas. Em análise, a professora defende que, para não ser substituído por um robô, é importante exercer as funções com mais estratégia e menos prática automática. Estimativas do Gartner apontam que um a cada cinco profissionais engajados em tarefas estratégicas vai depender de sistemas com Inteligência Artificial.
A estratégia e a criatividade são componentes fundamentais para empresas e marcas se destacarem no mercado. Portanto, um ambiente de trabalho sem empecilhos para a liberdade de criação e novas ideias se tornou imprescindível para a realidade das organizações. Mudar os processos internos com o objetivo de melhorar a gestão administrativa é outro passo fundamental para iniciar a implementação de uma cultura da inovação.
Muitas empresas ainda mantém em sua rotina de trabalho gestores que não incentivam os colaboradores a pensarem “fora da caixa”. Isso implica restrições inovadoras na entrega do serviço ou produto, uma vez que o trabalho segue um padrão infalível, porém pouco ousado e incapaz de contribuir para o aumento da margem competitiva dos negócios. O que antes dava certo, pode ter se tornado obsoleto. Essa percepção precisa ser incorporada à forma de trabalho das organizações.
Na prática, uma opção para impulsionar a cultura da inovação é proporcionar um tempo livre para que funcionários conheçam e experimentem novas tecnologias, trocando informações e ideias. Medidas como esta levam profissionais a pensarem, juntos, em novos produtos e soluções. No entanto, o processo criativo precisa ser incentivado sem sufocar os profissionais, sendo inserido gradualmente na rotina da companhia.
As organizações devem mudar internamente para mudar externamente, analisa o Gartner. Para abraçar a inovação, as empresas precisam reter pessoas que são inovadoras, criativas, colaborativas, analíticas, ágeis, com capacidade e anseio de explorar tecnologias existentes e emergentes. Os CIOs cumprem, então, função regente desses talentos, combinando equipes assertivas, capazes de melhorar os resultados dos negócios.
Permitir aos colaboradores autonomia é uma ótima alternativa para gerar inovação. O mecanismo de apenas seguir ordens de hierarquias afeta a autoconfiança e a criatividade do colaborador, provocando uma queda na produção e qualidade do trabalho desenvolvido.
É tempo de incentivar o compartilhamento de pensamentos, ideias, observações e sugestões com todos os membros da equipe. Tal movimento também inclui estagiários e trainees. Trata-se de um organismo com colaboração mútua, no qual executivos exercem uma liderança sensível às necessidades e sugestões de seus colaborares.
Para muitas empresas, no entanto, o verdadeiro dilema é transformar essa riqueza de sugestões e ideias em algo tangível e inseri-las na prática dos negócios. Muitas organizações se perguntam como resolver esses problemas. As respostas estão na correta intepretação dos objetivos e metas da companhia.
A cultura de inovação de uma empresa é singular, sempre será diferente das outras. Por esse motivo, ao transformar o ambiente de trabalho, CIOs cultivarão um modelo de negócio único. Para obter sucesso é fundamental ter fornecedores de TI que atuem como verdadeiros parceiros, estando próximos e comprometidos com os objetivos de negócio da companhia. Assim, os executivos de TI poderão se certificar de que a estratégia adotada estará sempre sendo implementada com qualidade e dentro dos prazos acordados. Dessa forma, é possível combater a falta de engajamento, diminuir erros e evitar problemas no futuro.
Sobre a TOPMIND
A TOPMIND é uma das principais empresas de prestação de serviços de TI do Brasil. A companhia possui três áreas estratégicas: TI (Meeting Room Display, Field Services, Projetos, Service Desk, Infraestrutura, Aplication Management Services, TOTVs, SAP e BaaN), ControlTEMM – Enterprise Mobility Management (Gestão, Auditoria, Governança dos ativos de telecom, impressão, licenças de software, workstation e facilities) e BPO – Business Process Outsourcing (desenvolvedores Dot Net/ Java, SAP, PMO, TOTVS). A TOPMIND também é idealizadora do Projeto TOP+PRÓXIMO (uma iniciativa social, sem fins lucrativos, que tem como objetivo auxiliar profissionais que estão em busca de recolocação profissional, por meio de workshops gratuitos conduzidos por palestrantes voluntários). Com uma equipe composta por mais de 350 profissionais, a empresa atende clientes em mais de 560 cidades do Brasil, além do Chile, México, Argentina e Colômbia. Para mais informações, acesse www.topmind.com.br.