Sandra Maura, CEO TOPMIND em destaque no Valor Econômico

Sandra Maura, CEO TOPMIND em destaque no Valor Econômico

Entre líderes, 41% erraram ao recrutar no último ano, segundo levantamento da Robert Half em fevereiro, com participação de Sandra Maura
 

Na opinião de Sandra Maura, CEO da TopMind, empresa de tecnologia com mais de 1,2 mil funcionários, a ocupação incorreta das cadeiras de decisão deve ser encarada como uma oportunidade para amadurecer os trâmites de recrutamento. “É importante darmos tempo para a pessoa se adequar ao que o cargo exige, mas caso não se encaixe no que precisamos, o correto é desligá-la e seguir em frente”, diz.

 

Este ano, a TopMind contratou um gerente de projeto ao conquistar um contrato com um cliente global. A admissão foi conduzida por meio de seleção híbrida, com etapas virtuais e presenciais. “Em três meses, identificamos que o executivo não tinha uma habilidade que a posição pedia”, lembra. “Faltava flexibilidade para as demandas do cliente.”

 

Maura explica que a TopMind costuma, sempre depois de uma admissão, usar os primeiros meses para alinhar expectativas, realizar as capacitações necessárias e listar necessidades de mudanças. “Todas essas etapas foram cumpridas, mas não foi possível seguir com o colaborador”, diz. “Ele não estava pronto para uma posição de gestão.”

 

A CEO destaca que não sofreu contratempos no contrato porque nenhuma atividade foi paralisada. “Mas houve um investimento grande em treinamentos, além do tempo gasto com alinhamentos que envolveram muitas pessoas.”

 

Para ela, a lição a ser aprendida é aperfeiçoar a comunicação com o mercado de trabalho, ao explicar o “DNA” da companhia. “Estamos investindo mais para que os currículos que entram aqui tenham o máximo de visibilidade sobre as expectativas para os cargos”, afirma. “Também passamos a incluir novas perguntas nas entrevistas, para uma avaliação melhor de perfil, com mais testes técnicos e comportamentais. Se algum candidato não tem as características para uma vaga específica, pode ser direcionado para outra posição.”

 

Depois das mudanças, a TopMind realizou cerca de 60 contratações, sendo 30% para cargos de comando, como gerente de projetos para a América Latina. Após os ajustes nas peneiras, conseguiu admitir um novo gestor para a mesma vaga que não deu certo antes. A empresa tem 80 posições em aberto, com 30% do total para líderes que podem atuar, a partir do Brasil, em projetos locais e em países como México e Colômbia.

 

 

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